ESTRUTURA GEOPOLÍTICA

Os mafiosos italianos tem bases logísticas no Brasil. O crime organizado está se regenerando e não se limita só as tradicionais máfias do sul do país, como a Cosa Nostra, na Sicília, a 'Ndrangheta, na Calábria, a Camorra, na Campânia, e Sacra Corona Unita, na Apúlia. 

Bases logísticas da 'Ndrangheta e da Camorra na Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, Venezuela, México, Argentina, Bolívia e no Brasil, para armazenar cocaína destinada principalmente à Europa e aos Estados Unidos. O relatório fala também dos métodos de transporte da droga, por exemplo aqueles que engolem cápsulas de cocaína para viajar. 

A Cosa Nostra, a ‘Ndrangheta, a Camorra e a Sacra Corona Unita conseguiram se “adaptar às características socioeconômicas do território” e unir seus interesses aos de “quadrilhas nativas que, embora diversas entre elas, em termos de modelos estruturais e de exercício do poder criminal, adotaram o modelo operacional da máfia”. Com a captura de muitos chefões, as máfias se regeneraram e fizeram acordos compartilhando interesses com grupos criminosos que não vem da mesma família, como é a tradição mafiosa. 

A máfia mais ativa no exterior é a calabresa 'Ndrangheta, é também a mais poderosa e perigosa. Esta organização criminal tem uma ramificação mundial com várias atividades como tráfico de drogas, de armas, construções, lixo tóxico e outros negócios ilegais. A Cosa Nostra tem limitado suas ações nos últimos anos para evitar a visibilidade e poder dar cobertura aos chefões foragidos. 

Já a Camorra napolitana continua forte principalmente no tráfico de drogas com a América do Sul e com a coleta ilegal do lixo. Uma das características da Camorra é que os chefes são jovens e destemidos que competem pelo poder com contínuas lutas locais e derramamento de sangue.





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